A companhia mineira inicia sua turnê nacional, em que celebra seus 35 anos, apresentando as coreografias Lecuona e Ímã
Fundado em 1975 em Belo Horizonte , o Grupo Corpo completa 35 anos de atividades e inicia sua turnê brasileira 2010:
11 a 16 de agosto | São Paulo - Teatro Alfa
27 a 31 de agosto | Belo Horizonte – Palácio das Artes
4 e 5 de setembro | salvador – Teatro Castro Alves
9 a 12 de setembro | Rio – Theatro Municipal
16 a 19 de setembro | Brasília – Teatro Nacional
O programa é composto pelos balés Ímã (2009), com música do + 2 (trio formado por Moreno, Domenico e Kassin) e Lecuona (2004), escolhido pelo público através de votação pela Internet, cuja trilha musical é do cubano Ernesto Lecuona. As duas coreografias são assinadas por Rodrigo Pederneiras. Principal companhia brasileira de dança contemporânea, o Grupo Corpo tem direção artística de Paulo Pederneiras.
Este ano, o Grupo Corpo leva seis coreografias (Bach, Breu, Ímã, Lecuona, Onqotô e Parabelo), das 12 que tem em repertório, para 19 cidades em cinco países – Canadá, Espanha, França, Escócia e Brasil. Se a dança é a mais bela expressão do corpo humano em movimento, o grupo mineiro demonstra isso enfaticamente no palco e na estrada. Os números são impressionantes: ao longo desses 35 anos, a companhia criou 34 obras, apresentando-as em 206 cidades de 34 países, incluindo o Brasil, com uma média de 75 apresentações por ano.
Pelo mundo, o Grupo Corpo tem colhido o reconhecimento por seu estilo único, talento e profissionalismo. Na recentíssima temporada internacional, a crítica de Montreal concluiu ao ver Parabelo e Breu que “esses brasileiros parecem ter o diabo no corpo”. Para os mesmos balés, o jornal de Vancouver disse “apesar de temas contrastantes,
as duas coreografias tem extraordinária vitalidade e enfatizam o novo vocabulário de movimentos inventado pelo Grupo Corpo . Ao final de Breu, quando a companhia se joga ao chão, todo o público imediatamente se levanta para aplaudir.” Na Espanha não foi diferente: “Explosão exuberante de som e movimento”, “O triunfo do corpo”, “O Brasil profundo”, e até um definitivo “O Brasil não é apenas a terra do samba e do futebol”.
(Fotos: José Luiz Pederneiras)
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